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ID: 20

Curso de Teologia Popular - CTP 8ª Etapa

História da IECLB no Brasil

01/12/2018

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História da IECLB no Brasil

O encontro da 8ª Etapa do CTP, aconteceu no final de semana, dias 01 e 02 de dezembro de 2018, assessorado pelo Catequista Nilo Bidone Kolling, mestre em História pela UFPel. Todos foram recepcionados(as) pela coordenadora do curso Diácona Cátia Patrícia Berner com uma mensagem de Advento, convidando todos a refletir e meditar nas palavras do tema e lema do ano de João 14.27: “Deixo com vocês a paz, a minha paz lhes dou”. Nesta etapa do curso foram trabalhadas duas temática importantes primeiramente no sábado sobre a história da IECLB no Brasil e no domingo como envelhecer com cuidado e sabedoria.Pa

ra muitos luteranos a história da Igreja é esquecida ou até desconhecida, pois muitas vezes, seguimos a tradição da família ou fazemos parte da comunidade, mas não conhecemos a sua história e nem a trajetória dos antepassados. Neste breve relato será descrito um pouco da história, dos marcos importantes e da representatividade da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.

De acordo com historiadores já em 1555 haviam protestantes em território brasileiro, porém o grupo mais expressivo que se estabeleceu em definitivo foi a partir de 1819 e em especial 1824 vieram da Alemanha e se instalaram no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Ao longo da história, os imigrantes tiveram que enfrentar diversas dificuldades, devido às restrições para celebração do culto. Os luteranos viveram por 55 anos sob esse regime (1824-1889), sendo que a Constituição Monárquica do Brasil garantia a liberdade de consciência, ou seja, a liberdade de confessar a uma religião não-católica, pois a religião católica apostólica romana era a religião do Estado. As dificuldades também se refletiam na vida civil e familiar. Os matrimônios dos evangélicos não tinham validade. O registro civil inexistiam. Os protestantes viviam em concubinato, pois o casamento para ser válido teria de acontecer diante do padre. Até os batismos chegaram a não ser reconhecidos. Os evangélicos, considerados pessoas de segunda categoria, eram apenas tolerados. Tiveram dificuldades com o sepultamento de seus mortos e estavam impedidos de participar da vida política. Não podendo construir locais para cultos com aspecto de Igreja, as comunidades construíram escolas, usando-as posteriormente para realizar as celebrações. Assim a Igreja começa a se organizar com comunidades e pastores vindos da Alemanha. E só mais tarde em 1946 começa a formação de pastores no Brasil com a faculdade EST em São Leopoldo - RS.

Ao longo de toda história com a presença da IECLB, surgiram centenas de organizações com caráter comunitário, educativo, diaconal e missionário. Na história das comunidades existem muitos gestos de solidariedade e de amor. Eles são fruto da sensibilidade de pessoas que não conseguem ficar indiferentes às interpelações da realidade. Como também a história da vida de Martim Lutero se insere dentro do contexto de busca pelas origens evangélicas. As organizações eclesiásticas luteranas como os “sínodos” começam a se formar na virada do século XIX e XX, assim em 1886 foi criado o Sínodo Riograndense e a partir de 1910 começam a surgir em outros estados. Primeiramente os cultos eram domésticos, depois evoluíram para as comunidades com suas respectivas diretorias e estatutos. Atualmente conforme a Constituição da IECLB, a igreja organiza-se em comunidades, paróquias e sínodos. Em comum, são dirigidos pelo Concílio da Igreja, o Conselho da Igreja e a Presidência.

Ainda como parte da aula fomos conhecer uma trilha com natureza exuberante, na qual tem uma caverna de formação vulcânica, lapidada pela natureza e que serviu de refúgio e abrigo aos cablocos durante a Guerra do Contestado.

Já no domingo, a assessora foi com a Cleci Terezinha Koch, que trouxe a sua reflexão e preocupação com a temática do envelhecimento. Ela trabalha com diversos grupos nas comunidades falando sobre como envelhecer da melhor forma possível. Sendo que como Igreja temos um número significativo de pessoas idosas e muitas vezes não existem atividades expecíficas com este público. Desta forma, trouxe a turma algumas técnicas de cuidado através de exercícios que podem ser realizados individualmente ou em grupos nas comunidades. Foi de grande importância conversar e buscar formas de trabalho nas comunidades e espaços onde estão inseridos as pessoas idosas.

O encontro desta 8º etapa foi marcada por muito conhecimento, atividades práticas e celebração da amizade. Vale lembrar uma reflexão a todos: O que estamos fazendo com nossa história? Estamos fazendo nossa parte na Igreja?

Cetepista: Marilaine Eggers

 


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