O desafio continua porque a ganância, a ostentação e a ambição continuam. Há muita disparidade econômica, e não é de hoje, entre os seres humanos. O povo de Israel já vivia isso, bem como os povos vizinhos. O profeta Isaías exorta seu povo a perceber que Deus quer o cuidado com o próximo como bandeira de vida: Recebam em casa os pobres e desabrigados. A vida está ligada ao semelhante. Não vivemos segundo Deus, se vivemos sem nos importar, de alguma forma, com os necessitados. Esse é um grande desafio, pois exige uma determinação muito grande e um desprendimento enorme. A sociedade em que vivemos dificulta em muito a aplicação do amor ao próximo. Existem tantos próximo que nos percebemos incapazes de auxiliar todos. E nem podemos fazer isso. É necessário um esforço e uma ação conjunta da sociedade, especialmente do poder público, para que os pobres e desabrigados sejam auxiliados. Podemos, e devemos, agir ali onde estiver ao nosso alcance e dentro de nossas possibilidades.
O apóstolo João nos diz que o amor não nasce em nós, mas vem de Deus e já recebemos este amor de Deus. Jesus é o amor de Deus por nós. Podemos agir em favor do próximo. Jesus nos ensina, no texto de Lucas 24.13-32 - Os discípulos a caminho de Emaús - que a nossa identidade se revela na partilha. Ali mostramos quem de fato somos. Assim precisamos servir a Cristo. Tenhamos certeza: O Senhor é conosco e nós podemos ser com o próximo.
